quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

HOW I GO TO MY SCHOOL

When I was going to school on tuesday, January 25, my thoughts came with me, of course and poked me all the time .
I took the 27 Bus and I stopped at Lombard St with Eutaw St. In the bus I looked around and I observed the different kind of people in the bus. I felt happy because I am different, too. Especially this day.
My heart was quiet and peaceful.
After that I pulled the bell and I got off the bus. I was walking on Lombard St and thinking about my life. My thoughts was running while I was walking. I could run after them, but I decided to keep walking while I walked alone. However, I could see my thoughts and felt them, too. I felt free.
I saw my face in the glass of many stores, an I looked again, again and again. While I saw my image in the glass my thoughts stopped to run and began to walk with me. My mind was concentred about my life this moment. I thought in my daugther in Brasil, in my family, in my friends, too. But I thought to much in me.
I looked again to my image on the glass, I was wearing gloves, hat, scarf and glasses. I couldn't know who was the woman. I asked to me: What are you doing? What do you want? What are your dreams? And I answered to me: This is my dream. I am walking behind him.
After that my heart began to jump and my legs wanted to fly. I wanted to run to my dreams and give a hug them. I felt happy, and I told for myself: You can do it!
Now, I am writing about my dreams, about my life, about my feelings and about how I go to my school every day. I go to my school looking for my image on the glass of stores and thinking about everything my heart needs.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O QUE FALAR DAS PONTES?

O que são as pontes?
Quando penso em pontes em uma família eu penso em uma ponte forte, que quando nascemos já está de certa forma construída pelos nossos pais. Esta ponte nos leva ao encontro de nossos valores, de nossas raízes, nos levam as nossas culturas. Eu sempre penso nesta ponte como uma ponte a ser restaurada sempre. Ela precisa ser e nos dar o porto seguro que precisamos em momentos difíceis e precisa ser também a passarela para o desfile de nossas realizações e alegrias. Eu consigo ver essa ponte, eu consigo sentí-la também. A minha ponte para a família tem alguns buracos, alguns pedaços a serem reconstruídos, mas sua fundação é rígida e de uma profundidade suficiente para se manter em pé por muito e muito anos, gerações e gerações. Ela é uma ponte construída com grandes pedras acizentadas, com cimento grosso e com muitos pontos de verdes naturais que as pontes de pedra normalmente tem com o passar do tempo. Por essa ponte eu posso ir e voltar sempre que tiver vontade. Eu posso assentar, eu posso ler um livro no meio dela, eu posso correr para um lado e para o outro, eu posso chorar debaixo da ponte. Eu sempre atravesso essa ponte quando preciso de forças, lá eu posso contar minhas aventuras, meus conflitos, posso comemorar minhas vitórias e posso ficar por lá sem fazer nada, apenas curtindo o tempo passar. Essa ponte é essencial em nossas vidas. Pelo menos é o que eu penso.
E o que dizer da ponte entre filhos? Nossa, essa ponte deve ser construída por nós pais, como a ponte que os nossos pais construíarm para nós, ou quem sabe até melhor. Essa ponte entre filhos em um primeiro momento é de mão única. Doamos carinho, amor, paciência, ensinamentos, doamos tudo o que temos aos nossos filhos por meio dessa ponte. Todo o sentimento de amor que temos enviamos em uma única direção, nossos filhos. Com o passar do tempo, sem nem percebermos direito quando, essa ponte começa a ter uma outra mão de direção. Nossos filhos começam a se manisfestar e mostrar a gratidão por termos construído essa ponte. Nossos filhos nos enxem de orgulho, de carinho, de amor, nos monstram novas pontes, nos fazem fortalecer ainda mais essa ponte. A ponte entre os filhos começa a ter diálogos profundos, momentos mais profundos que os diálogos, olhares fortes e marcantes. A ponte começa a encher de vida os dois lados dela de uma certa forma que se engrandece. A minha ponte entre minha filha tem flores, tem água para matar a sede, tem paixão, tem companheirismo, tem sossego, tem choros também , tem saudades, algumas vezes tem brigas, em outros momentos apenas festas e alegrias. A ponte vai se fortalecendo cada dia mais e com isso mais pessoas podem atravessá-la, entrar em nossos caminhos e participarem de nossas vidas e fazer parte de nosso lar.
A ponte dos amigos? Ah! Essa ponte sempre tem duas mãos, desde que nasce. É preciso ouvir e ser ouvido, respeitar e ser respeitado, dar carinho e atenção e naturalmente receber de volta quando se precisa. Essa ponte tem que acolher quando um ou outro necessitar. A ponte da amizade precisa ser reciclada, precisa ter jogo de cintura, porque amigos sempre mudam e devemos respeitar essas mudanças, porque nós também mudamos. A ponte da amizade deve aguentar qualquer tempestada e qualquer enxurrada. A ponte da amizade precisa estar em festa quando o amigo está feliz, precisa celebrar quando o amigo obtem conquistas em algum aspecto em sua vida. A ponte da amizade é grande e cheia de curvas. É uma ponte diferente e especial.
E a ponte do amor?
Como diz Lenine:
"Mas como é que faz pra sair da ilha?
Pela ponte, pela ponte

A ponte não é de concreto, não é de ferro
Não é de cimento
A ponte é até onde vai o meu pensamento
A ponte não é para ir nem pra voltar
A ponte é somente pra atravessar
Caminhar sobre as águas desse momento..."

Eu preciso da ponte. Para encontrar meu amor.
Mas como é que faz para atravessar a ponte?
Primeiro é preciso querer sair da ilha...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Natal

Hoje eu acordei muito diferente. Meu sono foi tranquilo, sereno e dormi o suficiente para descansar o corpo e a mente. Mas mesmo assim, apesar de ser dia 25 de Dezembro, Natal, eu queria curtir a preguiça , curtir minha cama, matar a saudade do colchão gasto, das paredes que inúmeras vezes foram ouvidos para os meus lamentos, minhas alegrias ou até mesmo consolos de bêbado que me mantia em um espaço definido e seguro.
Como eu disse, eu queria curtir a preguiça. Levantei, aliás , uma xícara de café fresco veio até mim , pelas mãos magestrosas da minha mãe. Hum....melhor impossível!!!
Minha filha já estava pronta para ir almoçar na casa do André ( seu namorado), e eu com a cara amarrotada e com hálito do dia anterior, querendo continuar o sono que foi partido ao meio, mas enfim,o café estava maravilhoso, minha filha quente!!!! Oh, acho que troquei as bolas. Minha filha maravilhosa e o café quante!!! E o dia corria.
Levantei, com a xícara na mão, este agrado de mãe que é bom demais. Bem mineiro mesmo.
Não me preocupei com o cabelo, com o andar, eu sabia a direção da cozinha de olhos fechados e o Panetone me esperava, porque com aquele café, eu merecia um acompanhamento a altura.
Comi o Panetone e tomei aquele café com um prazer jamais sentido, mas com a mesma preguiça com a qual me levantei, então eu saborei de verdade, com calma, com preguiça...mas eu já pensava em voltar para a cama. Minha cama me chamava, eu acho que ela também estava com saudades de mim.
Voltei, me aconcheguei, me larguei naqueles lençoes. Deitei com uma vontade louca de ficar ali por horas, esquecer o relógio, esquecer que eu "tinha" alguma coisa por fazer. Peguei meu Ipod, fui jogar Soduko para não pensar em mais nada, acabei pensando tanto no jogo que me transportei. De repente uma voz...
Foi o susto mais bem dado que já ganhei. Minha mãe conseguiu verdadeiramente me fazer flutuar, porque de verdade fiquei um palmo do meu colchão com aquele susto.
O dia depois do susto correu manso. Almoço de Natal com Tia Coeli , Diego e mamãe. Muita conversa boa. Depois do almoço, café, cozinha para arrumar, fotos e histórias para ouvir e para terminar a tarde, aquela soneca de tirar o fôlego, de volta a minha deliciosa cama.
Delícia.
O dia foi assim, comemos, bebemos, tiramos fotos, vimos fotos, contei e escutei muitos casos, mamãe fez um abajur especial para sua casa e eu estava alí, pensando, o quanto estava Feliz em estar em casa. Minha filha, minha mãe, André, todos curtindo o dia juntos e felizes.
Senti falta e pensei em muitas pessoas; minha irmã e seus filhos que amo muito, Scott, amigos do Brasil, tias nos Estados Unidos, Philippe trabalhando em São Paulo, ah....muitas pessoas vieram a minha mente. Foi bom , me senti feliz de novo.
Eu olhei para trás, para um passado recente, enxerguei uma história de luta nessa jornada. Os últimos quatro meses também foram assim. Estou feliz neste Natal, especialmente por ter superado quatro meses especialmente diferentes, quatro meses que em que me descobri, me reconheci, sofri, chorei, vivi sonhos e pesadelos, medos e questionamentos, e muitas contradições...
Sentimentos serrados, coração esmagado, toda a fragilidade exporta.
Mas eu venci.
Mais uma vez eu venci.
Venci a mim mesma.
Conheci pessoas novas, reconheci pessoas que já conhecia, me abri para o novo e me permiti, desabrochei.
Quero ser flor eternamente. Por isso eu penso que 2011 vai ser um jardim. Vou plantar mudas bem plantadas, vou regar, cuidar da minha natureza, cuidar das pessoas que vizitam meu jardim , que contribuem para cada flor que cresce em mim. Vou cuidar das pessoas que me dão frutos bons, que me fazem cuidar da terra, do meu jardim, do caule, da folha. Fazer a flor cheirar.
2011 vai ser assim , flores a plantas e flores a colher.
Eu quero um jardim.